SUPERINVASORAS: TESTANDO UMA HIPÓTESE GERAL SOBRE INVASÃO DE FLORESTAS POR PLANTAS LENHOSAS NAS AMÉRICAS | Superinvaders: Testing a General Hypothesis of Forest Invasions by woody Species across the Americas

Esta é uma investigação colaborativa que está sendo desenvolvida por pesquisadores de todo o continente americano. Iremos testar:

  1. Se uma gama diversificada de invasoras lenhosas que se espalham rapidamente em florestas de dossel fechado nas Américas usam a mesma estratégia de ‘quebra de regras’ de alta tolerância à sombra e rápido crescimento em alta luminosidade para alcançar a dominância local, em contraste com espécies nativas coocorrentes que dividem o gradiente de luz.
  2. Se as vantagens de crescimento das invasoras ao longo do gradiente de luz resultam de custos globais de carbono mais baixos associados, por exemplo, a uma vida útil mais longa dos tecidos (devido, por exemplo, a um menor consumo) ou a uma alocação reduzida por folha para caules (por exemplo, densidade da madeira) ou raízes (por exemplo, fração de massa da raiz).
  3. Se as vantagens funcionais e de crescimento das invasoras lenhosas estão normalmente associadas à liberação de inimigos na área invadida, particularmente em condições de sombra – isto é, se as espécies nativas também apresentam as mesmas tendências se protegidas de herbivoria por insetos e de infeção por fungos.
  4. Se os processos biogeográficos que refletem a montagem histórica das comunidades e o tamanho dos pools de espécies regionais – por exemplo, redução da especialização ecológica em ilhas oceânicas ou diversidade latitudinal e gradientes climáticos (florestas sempre verdes a decíduas) – influenciam a suscetibilidade à invasão dessas florestas, alterando a partição da luz e a eficiência do uso de recursos das espécies nativas.

This a collaborative research being developed by researchers across the Americas. We will test:

1. Whether a diverse range of rapidly spreading woody invaders in closed-canopy forests across the Americas use the same ‘rule breaking’ strategy of high shade tolerance and rapid growth in high light to achieve local dominance, in contrast to co-occurring native species that partition the light gradient.

2. Whether invader growth advantages across the light gradient stem from lower overall carbon costs associated with, for example, longer tissue lifespan (due to, e.g., lower consumption) or reduced per-leaf allocation to stems (e.g., wood density) or roots (e.g., root mass fraction).

3. Whether growth and functional advantages of woody invaders are commonly associated with enemy release in the invaded range, particularly in shaded conditions—that is, whether native species also show the same tendencies if protected from insect herbivory and fungal infection.

4. Whether biogeographic processes reflecting historical community assembly and the size of regional species pools—e.g., reduced ecological specialization on oceanic islands, or latitudinal diversity and climate gradients (evergreen to deciduous forests)—influence forest invasibility by altering light partitioning and resource-use efficiencies of native species.